Prof. Dr. Francisco Mendonça

ÁREAS DE PESQUISA

Explorando as Fronteiras da Geografia, Climatologia e Estudos Socioambientais

Contribuições Científicas

O Prof. Dr. Francisco Mendonça tem se destacado em diversas áreas de pesquisa, contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento em Geografia e ciências afins. Suas investigações abrangem desde a climatologia urbana até análises socioambientais complexas, demonstrando uma abordagem interdisciplinar e inovadora.

LINHAS DE PESQUISA

Objetivo: Desenvolver estudos e projetos relacionados à climatologia aplicada nas escalas regional, local e urbana.

Grande área: Ciências Exatas e da Terra.

Palavras-chave: Climatologia; Clima Urbano; Clima Regional; Clima Local

Descrição Detalhada: A pesquisa em Climatologia Urbana e Regional visa compreender as variações climáticas em diferentes escalas espaciais e temporais, com foco nas interações entre os processos naturais e as atividades humanas. Francisco Mendonça investiga como os fenômenos climáticos afetam as áreas urbanas e regionais, considerando fatores como poluição atmosférica, ilhas de calor urbanas e mudanças climáticas globais. Estudos recentes incluem a análise da distribuição espacial da temperatura e umidade em áreas urbanas e o impacto das mudanças climáticas na saúde pública e no planejamento urbano.

Descrição: Investigação das relações entre o espaço geográfico e a saúde pública, com foco em doenças transmissíveis e impactos das mudanças climáticas na saúde.

Descrição Detalhada: A linha de pesquisa Espaço e Saúde explora como fatores geográficos influenciam a distribuição e a incidência de doenças. Francisco Mendonça analisa a relação entre as condições ambientais e a saúde das populações, com ênfase em doenças como dengue e COVID-19. Ele examina como as variações climáticas e os tipos de tempo afetam a proliferação de doenças e desenvolve estratégias para mitigação e adaptação.

Descrição: Análise da evolução do pensamento geográfico, com ênfase na construção da abordagem da interação sociedade-natureza e na vertente ambiental nos estudos geográficos.

Descrição Detalhada: A pesquisa em Epistemologia da Geografia foca na análise crítica das teorias e metodologias que fundamentam a geografia como ciência. Francisco Mendonça investiga a evolução histórica do pensamento geográfico, destacando a importância da interação sociedade-natureza. Ele também explora como diferentes abordagens epistemológicas influenciam a prática da geografia e a produção do conhecimento científico na área.

Descrição: Estudo das interações entre processos sociais e ambientais em áreas urbanas, com foco em riscos, vulnerabilidades e sustentabilidade.

Descrição Detalhada: A linha de pesquisa Análise Socioambiental Urbana investiga como os processos de urbanização afetam o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades. Francisco Mendonça analisa os riscos e vulnerabilidades socioambientais associados às mudanças climáticas, inundações, poluição do ar e saúde pública. Ele desenvolve estratégias para promover a sustentabilidade urbana e mitigar os impactos negativos da urbanização.

Projetos de Pesquisa EM ANDAMENTO

Descrição: Nos dias atuais os problemas gerais decorrentes das mudanças climáticas se agravaram de tal maneira que passaram à condição de emergência. A aceleração e intensificação de inúmeros roblemas evidenciados, sobretudo, pelos impactos cada vez mais graves dos eventos climáticos extremos sobre grupos humanos, agricultura, economia e saúde, dentre outros, clama por medidas urgentes. Soluções baseadas na natureza são importantes ferramentas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas e um passo fundamental para o Desenvolvimento Sustentável do estado do Paraná. Entretanto, para o desenvolvimento e planejamento de estratégias inovadoras para mitigação e adaptação aos impactos das mudanças climticas, é importante, por exemplo, medir estoques de carbono, instaurar o monitoramento efetivo de gases do efeito estufa, da poluição atmosférica, da temperatura do ar e dos excessos hídricos, bem como disponibilizar a informação para os agentes envolvidos desenvolverem políticas públicas e privadas efetivas. Para tal, é importante o desenvolvimentode ferramentas tecnológicas e computacionais capazes de gerar e manter grandes volumes de dados, o que contribui enormemente para a Transformação Digital do Paraná. Neste contexto o NAPI EMERGÊNCIA CLIMÁTICA tem por objetivo principal desenvolver estudos e projetos de tecnologia e inovação visando avaliar o impacto das mudanças climáticas no Estado do Paraná e promover a mitigação da emissão de gases e aerossóis atrelados ao efeito estufa provenientes de atividades urbano-industriais e agropecuárias, bem como a adaptação aos cenários climáticos futuros nos quais os eventos climáticos extremos tendem a se intensificar. Os estudos e projetos têm como escopo principal a quantificação dos impactos e a redução dosriscos às atividades econômicas e sociais em face da diferenciada vulnerabilidadesocioambiental e da necessária prevenção aos impactos das mudanças climátcas globais. As propostas estão divididas em cinco eixos temáticos assim estruturados: 1 Diagnóstico e particularidades das mudanças climáticas no estado do Paraná; 2 Impactos das mudanças climáticas na biodiversidade e nas bases ecológicas do território paranaense; 3 Mitigação das emissões dos gases de efeito estufa e poluentes climáticos de vida curta no estado do Paraná; 4 Adaptabilidade e resiliência humana às mudanças climáticas: avaliação de riscos e vulnerabilidades; e 5 Ações e perspectivas educacionais no processo de sensibilização e conscientização para o enfrentamento das emergências climticas no Paraná. Os objetivos daspropostas abarcam as principais áreas prioritárias para o investimento de CTI para o Estado do Paraná que foram baseadas nas condicionantes chaves Transformação Digital e Desenvolvimento Sustentável . Na área de Biotecnologia e Saúde serão investigados os impactos das mudanças climáticas na saúde populacional, possibilitando a elaboração de políticas públicas voltadas ao conforto térmico, à qualidade do ar e às inundações urbanas. Dentro da área de Agricultura e Agronegócio serão utilizadas diferentes ferramentas digitais e aplicações computacionais para avaliar os efeitos de eventos extremos na agricultura, aptidão agrícola de diferentes espécies cultivadas e efeitos na condição individual de organismos frente às mudanças climáticas, assim como a identificação de refúgios climáticos que são importantesáreas para conservação futura da biodiversidade paranaense. O conhecimento gerado pelos diferentes grupos de trabalhos é de grande aplicação para a área de Cidade Inteligentes posto que será avaliada a importância dos espaços verdes e do uso do solo nos centros urbanos do Paraná como medida mitigadora dos impactos das mudanças climáticas, assim como será feito o mapeamento de situação de risco, vulnerabilidade e resiliência das cidades em face a poluição do ar, temperatura, umidade e saúde. A proposta.


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador / WILSON FLÁVIO FELTRIM ROSEGHINI – Integrante / Hugo Romero – Integrante / Ricardo Godoi – Integrante / Pedro Augusto Breda Fontão – Integrante / Carlos Alberto Sanquetta – Integrante / Myrian Regina Del Vechio de Lima – Integrante / Mayra Sulzbach – Integrante.

Financiador(es): Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.

Descrição: 1.2OBJETIVOS1.2.1Objetivo GeralAnalisar as dimensões espaciais/geográficas da covid-19 (condicionantes socioambientais), as políticas públicas de saúde no contexto da pandemia e os reflexos na educação a partir da percepção de professores da rede pública das cidades selecionadas.1.2.2Objetivos Específicos1.Identificar relações entre a incidência de covid-19 e indicadores socioambientais nas capitais selecionadas desta pesquisa.2.Investigar a relação de elementos do clima com os casos confirmados de covid-19 nas capitais selecionadas.3. Analisar os documentos e portarias oficiais utilizados na tomada de decisão (educação e vigilância sanitária) ao enfrentamento da doença.4- Cotejar as diretrizes educacionais para a disciplina de Geografia (ensino fundamental) nas capitais selecionadas com as medidas de enfrentamento de da pandemia da COVID19.5- Verificar os conhecimentos desenvolvidos por professores de Geografia da rede pública sobre a COVID19 junto aos estudantes, bem como sua influência no enfrentamento da pandemia da COVID19.6- Contribuir para as ações de políticas públicas, educação e formação educacional de jovens na compreensão e enfrentamento de situações de emergência em saúde pública.


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador / Maria Elisa Zanella Verissimo – Integrante / Hugo Romero – Integrante / Thiago Kich Fogaça – Integrante / Antonio Carlos Oscar da Silva Junior – Integrante.

Descrição: Desenvolvida na perspectiva da analise da fragilidade ambiental e dos conflitos do uso do solo no âmbito da RMC ? Região Metropolitana de Curitiba ? e visando contribuir para com ações de planejamento e gestão ambiental na área, a pesquisa em elaboração revela detalhes muito interessantes da realidade observada. Considerando-se que a expansão do AUC ? Aglomerado Urbano de Curitiba ? se dá particularmente em direção leste?nordeste nas últimas décadas, os estudos elaborados no âmbito do presente projeto voltam-se em particular à analise da interação entre as condições ambientais e o processo de urbanização na área. Um primeiro aspecto a se ressaltar é o fato de que a porção leste-nordeste do AUC encontra-se em fase de alta fragilidade ambiental (potencial e emergente). Os estudos revelaram, com a aplicação de metodologias de pesquisa relativas a esta temática e o emprego de técnicas de campo e de geoprocessamento, que o processo de urbanização intensificou-se bastante naquela direção e que a ele encontra-se associada a formação de áreas nas quais a degradação ambiental é flagrante. Outros aspectos a se destacar na paisagem e que revelam a fragilidade da área resultam da associação entre particularidades das formas, funções e estruturas urbanas (uso e ocupação do solo), e os recursos hídricos, donde a formação de expressivos conflitos socioambientais. Os pontos mais críticos da fragilidade ambiental encontram-se naquelas áreas nas quais a legislação ambiental é restritiva (margens de rios, áreas com declives superiores a 30º, nascentes, etc) e o processo de ocupação legal e ilegal se desenvolvem. Alguns locais apresentam alta fragilidade emergente, embora uma representativa parte da área apresente um elevado potencial de fragilidade, o que demanda uma intervenção direta do poder público no que concerne a uma melhor atuação no controle do uso do solo. Novas abordagens dos problemas socioambientais urbanos? Risco e vulnerabilidade – aplicadas em estudos realizados.


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador.


Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.

Descrição: As mudanças climáticas globais constituem tema da mais alta relevância na sociedade contemporânea. Suas repercussões sobre o futuro do planeta, especialmente no que concerne aos impactos do clima sobre a sociedade, é um dos temas de maior preocupação de cientistas e políticos do presente momento. Dentre as várias questões colocadas pelos cenários futuros de mudanças climáticas no mundo destacam-se aquelas relacionadas aos climas das cidades, especialmente sobre a intensificação dos problemas socioambientais urbanos, dentre os quais se destacam os problemas ligados à qualidade de vida e à saúde humana. O clima urbano desperta especial atenção notadamente quando se analisa o campo termodinâmico (ICs – ilhas de calor) e o campo hidrodinâmico, pois estima-se (Relatório MCC/Brasil, 2013 e 2015) que as condições de calor e pluviosidade nas grandes cidades brasileiras serão mais intensas que na atualidade; as cidades situadas na porção meridional do Brasil serão fortemente impactadas por estas alterações, especialmente com a intensificação dos riscos naturais/climáticos em face das vulnerabilidades socioambientais das mesmas. Considerando-se a influência do clima (temperatura e umidade) na proliferação do vetor da dengue (uma das principais doenças tropicais negligenciadas; OMS, 2012) e na gênese das inundações urbanas, indaga-se, neste projeto, se a associação entre a intensificação das ICs nas cidades do Brasil Meridional se fará acompanhar pela elevação dos casos de dengue e de eventos hidrometeorológicos extremos. Para tanto a presente pesquisa objetiva investigar a conformação atual do clima urbano de 03 (três) grandes cidades localizadas na Região Sul do Brasil, e modelizar os cenários futuros das mesmas em conformidade às perspectivas do IPCC (AR/2015). Ao mesmo tempo serão identificados e analisados os registros de casos de dengue e de inundações nas áreas urbanas que, ao serem correlacionados com os cenários futuros do clima urbano, permitirão definir cenários para a formação de situações de risco em face de vulnerabilidades socioambientais nas cidades alvos da pesquisa. Os resultados poderão contribuir para a construção de políticas públicas de controle da doença e de redução de desastres hidroclimáticos a partir de mitigação e adaptação da sociedade aos cenários do clima urbano no âmbito das mudanças climáticas globais. Além da pesquisa propriamente dita, no âmbito das atividades de Bolsista Pesquisador estima-se atuar: a) na formação de mestres, doutores e pós-doutores; b) na publicação de resultados de pesquisa no Brasil e no exterior; c) na representação institucional nacional e internacional; d) na gestão institucional de ensino, pesquisa e extensão, e; e) na promoção da internacionalização da ciência brasileira.


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador / GUILLAUME FORTIN – Integrante / Hugo Romero – Integrante.

Descrição: As mudanças climáticas globais constituem tema da mais alta relevância na sociedade contemporânea. Suas repercussões sobre o futuro do planeta, especialmente no que concerne aos impactos do clima sobre a sociedade, é um dos temas de maior preocupação de cientistas e políticos do presente momento. Dentre as várias questões colocadas pelos cenários futuros de mudanças climáticas no mundo destacam-se aquelas relacionadas aos efeitos do aquecimento climático sobre a saúde da população (riscos e vulnerabilidades da saúde humana aos cenários futuros do clima). O clima urbano desperta especial atenção notadamente quando se analisa o campo termodinâmico (ICs – ilhas de calor) pois estima-se (Relatório MCC/Brasil, 2013) que as condições de calor nas grandes cidades brasileiras serão mais intensas que na atualidade. Considerando-se a influencia do clima (calor e umidade) na proliferação da dengue (especialmente do Aedes aegypti) ? uma das principais doenças tropicais negligenciadas (OMS, 2012) indaga-se, neste projeto, se a associação entre a intensificação das ICs nas cidades brasileiras se fará acompanhar pela elevação dos casos de dengue no país. Para tanto a presente pesquisa objetiva investigar a conformação atual do clima urbano de 10 (dez) grandes cidades brasileiras, e modelizar os cenários futuros das mesmas em conformidade às perspectivas do IPCC (AR5/2013). Ao mesmo tempo serão identificados e analisados os registros de casos de dengue nas mesmas cidades que, ao serem correlacionados com os cenários futuros do clima urbano, permitirão definir cenários para a dinâmica desta doença no futuro das cidades do país. Os resultados poderão contribuir para a construção de políticas públicas de controle da doença (redução de riscos e vulnerabilidade) a partir de intervenções de mitigação e adaptação da sociedade (e do vetor da doença) aos cenários do clima urbano no âmbito das mudanças climáticas globais.


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador / WILSON FLÁVIO FELTRIM ROSEGHINI – Integrante / Edson Fialho – Integrante / Daniel Canavese – Integrante / Ranyere Nobrega – Integrante / Erika Collishon – Integrante / Gustavo Armani – Integrante / Maria Elisa Zanella Verissimo – Integrante / Elisa Steinke – Integrante / Reinaldo Correa Costa – Integrante / Zulimar Márita – Integrante / VICENTINA SOCORRO DA ANUNCIAÇÃO – Integrante.

Descrição: O estudo dos diferentes arranjos espaciais é marcado, na Modernidade, pela hegemonia da matriz eurocentrica. A compreensão dos diferentes espaços, paisagens e lugares demanda, entretanto e para contemplar a diversidade de possibilidades humanas, por outras perspectivas. Assim é que, no caso da realidade latinoamericana, a perspectiva decolonial se coloca como uma possibilidade para, além e complementarmente à perspectiva eurocentrica, de leitura e compreensão de sua geografia, história e antropologia. Neste sentido o presente projeto envolve saberes científicos (eurocentricos) e, notadamente, aqueles produzidos no ambito da tradicional (conhecimento tradicional e vernacular), sobre objetos de estudo derivados das construções sociais não abrangidas pela modernidade. Tomam relevo a espacialidade dos processos de saúde-doença de populações, da analise das paisagens, da construção de lugares e paisagens, etc.


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador / Mariana ANDREOTTI DIAS – Integrante.

Descrição: A sociedade humana vive um cenário mundial de transformações e incertezas quanto às causas e efeitos das mudanças climáticas globais. As diversas negociações e eventos internacionais apontam para um consenso científico de que a grande interferência do homem nos ciclos biofísicos da Terra ocorre em um grau inédito. A atmosfera da Terra registrou elevação de mais de 1oC em termos médios no último século, coincidindo com o intenso desenvolvimento industrial baseado nos combustíveis fósseis, aceleração do desmatamento e geração de resíduos sólidos urbanos, dentre outros diversos fatores, comprovando o agravamento do aquecimento global planetário. Esse quadro resulta em impacto direto nos diferentes países e em suas condições ambientais, sociais, culturais e econômicas regionais e locais, prejudicando a qualidade de vida das populações, especialmente nas regiões urbano-metropolitanas, devido à intensa aglomeração populacional e às mazelas da urbanização em países não desenvolvidos. Assim, se faz necessária a continuidade de estudos e pesquisas específicas na perspectiva de analisar as repercussões locais das mudanças climáticas globais e, ao mesmo tempo, verificar as atuações das instituições públicas e privadas, bem como a participação social e as ações ativistas, na minimização desses efeitos. As regiões metropolitanas de Curitiba, Rio de Janeiro e Fortaleza evidenciam situações de graves riscos e vulnerabilidades socioambientais decorrentes de inundações, desconforto térmico e poluição do ar na atualidade. Estas áreas, cada uma a seu modo, apresentam ainda, pela condição de periferização da metrópole, ausência e/ou insuficiência de saneamento ambiental, intensa ocupação de áreas de mananciais de abastecimento público, conflituosa gestão habitacional e de resíduos sólidos urbanos, pobreza, etc, aspectos que devem ser considerados ao lado de outros, como o baixo nível educacional e informativo das populações, quando se objetiva aplicar formas para incrementar a resiliência socioambiental urbana. Este projeto visa identificar, analisar e propor ações de enfrentamento e mitigação aos desastres e perigos associados aos problemas relatados, verificando as medidas que vêm sendo tomadas, apontando os desafios e cenários de adaptação e mitigação em face das repercussões urbano-metropolitanas das mudanças climáticas globais, bem como entender e analisar a percepção da população sobre estas questões e o papel representado pelas diferentes mídias e instituições educacionais como atores que integram o processo de enfrentamento e governança de riscos. Afinal, os graves problemas socioambientais identificados nestas cidades-regiões se intensificarão ou não com as mudanças climáticas globais cenarizadas pelo IPCC? Quais medidas locais têm sido implementadas (adaptação), visando antever o agravamento dos impactos? Quais medidas são necessárias na perspectiva de evitar o agravamento (mitigação) das condições sociais e da qualidade de vida da população em face das repercussões locais das mudanças climáticas globais? Que medidas visando a resiliência urbano-metropolitana frente às mudanças climáticas devem ser tomadas no Antropoceno? Que iniciativas cabem e podem ser tomadas pelos poderes locais e atores locais/regionais nas áreas metropolitanas, onde a autonomia municipal é ainda mais relativizada frente a contextos urbanos intensamente complexos? Como a população percebe estas questões e se informa sobre elas? Qual o papel de agentes promotores de conhecimento neste cenário?


Situação: Em andamento;

Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Francisco de Assis Mendonça – Coordenador / Cristina de Araujo Lima – Integrante / Myrian Del Vechio de Lima – Integrante / Clovis Ultramari – Integrante / Rafaela Fortunato – Integrante / Thomaz Longhi Santos – Integrante.

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